- terry richardson
- mr.president
29.4.10
28.4.10
27.4.10
Pastelaria
Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita genteque come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
- Mário Cesariny
tenho que declamar isto amanhã: eu, um professor e uma câmara.
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita genteque come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
- Mário Cesariny
tenho que declamar isto amanhã: eu, um professor e uma câmara.
26.4.10
last tango in Paris
de Bernardo Bertolucci. esperava outra coisa deste filme, achava que o enredo envolvia um romance mais clássico. encontrei a beleza nos pormenores e no simbolismo de certas cenas e diálogos. mas a história não me moveu particularmente, acredito que funcionasse melhor de uma outra forma. mas o universo de Bertolucci é imprevisível e gostei particularmente dos repetidos jogos com espelhos, como espécie de contra-campo de imagem; imagens dúbias e misteriosas, quase a representar fuga.
25.4.10
23.4.10
je suis exposé
vi o alinhamento de ontem em Lisboa e é quase tudo do The Eternal... mas continuo com esperança :]
kiss me
I swear it wasn't meant to be
I swear I didn't mean it
Kiss me
Kiss me in the shadow of
Kiss me in the shadow of a doubt
I swear I didn't mean it
Kiss me
Kiss me in the shadow of
Kiss me in the shadow of a doubt
22.4.10
21.4.10
easy rider
19.4.10
sinto, aqui e agora, no meu peito, um estranho aperto. invado-me de medo, sem razão aparente. inocente, julgava eu que já não o tinha. a morte, essa, nunca o é, ainda que possa vir a ser. será medo do que foi vivido, do que permanece em nós não-resolvido. medo que esse passado seja um futuro. a alegria de viver está aqui, tem sido mais e mais, mas parece que é isso mesmo que mo leva a sentir. porque raio é que estou tão habituada a não estar perfeitamente bem? porque é que penso que é eminente acontecer alguma coisa má?
18.4.10
15.4.10
cape fear
de Martin Scorsese. deixou-me em sobressalto quase do início ao fim, muito por culpa da banda sonora, (mais uma vez) uma grande obra de Bernard Hermann. houve muitos aspectos no filme que me remeteram para filmes do Hitchcock, visto que o filme é de 91' e é filmado/montado de uma forma muito diferente da realidade da indústria cinematográfica naquela época. talvez tenha sido por isso que gostei tanto. só achei que o filme tinha algumas (pequenas) lacunas na montagem, por vezes dificultando a compreensão de uma ou outra cena; no entanto, quanto a mim, a montagem é também um dos pontos fortes deste trabalho, na medida em que consegue criar impacto e suspense. compreendo que algumas pessoas achem este filme menor, tendo em conta a carreira de um realizador como o Martin Scorsese. apesar disso, não vou muito por aí, penso que há que tentar analisar de forma mais individual. Robert De Niro deixou-me em êxtase mais uma vez, como já vem sendo um hábito.
14.4.10
13.4.10
11.4.10
wassup rockers
de Larry Clark. fraquinho! gostei do tema e do facto de se perceber que aqueles miúdos são amadores, deu ao filme um teor mais "realista". no entanto, esperava bem mais a nível de intensidade, parece-me um filme algo ingénuo. no entanto já me foi dito que o Clark tem trabalhos melhores e já há algum tempo que tenho curiosidade de ver, nomeadamente o Kids e o Ken Park.
i'm not there
de Todd Haynes. além de gostar muito de Bob Dylan, este filme foi para mim uma descoberta muito interessante. isto porque me pareceu fugir ao óbvio em inúmeros aspectos, além de envolver um grande trabalho de pesquisa. para mim, todos aqueles eus foram extremamente especiais. não tinha muitas opiniões acerca do filme, o que por um lado foi bom...deixou-me apreciar mesmo à minha maneira. gostei da desconstrução narrativa e dos muitos pormenores a tombar para o surreal: no fundo entrei num mundo à parte, um mundo de uma pessoa singular e intemporal.
9.4.10
goodfellas
de Martin Scorsese. não há volta a dar, gosto mesmo de filmes de máfia. e se for italiana, ainda melhor. isto porque há ali um cuidado com "códigos de honra" e uma simpatia fora do comum que me fascinam particularmente. dão também elevada importância à família. além disso, estou cada vez mais fã do Scorsese e a investir em filmes dele, pelo que este foi mais uma confirmação do seu trabalho de grande qualidade. este filme deixou-me colada ao ecrã do primeiro ao último minuto e despertou em mim uma grande diversidade de sentimentos. um clássico!
8.4.10
7.4.10
Jardim Botânico | Porto
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