10.9.09
i raise my fist to the sky
é o magnetismo: maldito. por mais que nos magoem, vamos sempre lá parar. voltar áquela pessoa, às recordações. sabemos que nos magoaram, estamos lúcidos. mas somos teimosos e atiramos para o lado o que sofremos: sorrimos e choramos de felicidade a recordar momentos, diálogos, gestos, abraços apertados e beijos carinhosos. envolvemos tudo numa nuvem mágica e parece perfeito. estamos aqui para elas. mas não será melhor assim? de que vale guardar rancor? claro que há o orgulho.. esse que fui perdendo ao longo do tempo. mete nojo vermos o nosso orgulho na sarjeta, sentimo-nos asquerosos.. mas isso tudo para quê? serve de pouco tê-lo. o orgulho é impedimento para muita felicidade.. por isso é que penso: existem coisas tão maiores! o mundo é grande demais! viver de desconfiança retira-nos vivências, acreditar no outro pode trazer-nos uma boa surpresa. acreditando ou não, fodem-nos na mesma.. por isso, porque não acreditar? não acredito é na minha escrita, sempre tão "em cima do joelho", sem inspiração e desorganizada. limito-me a tentar organizar o que tenho a voar dentro da minha cabeça, antes que esta colapse. que bom viver de impulso.. continuo aqui, tenho o coração aberto e fúria de viver.
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2 comentários:
Eu acho que tens razão... devíamos viver sem desconfiança, simplesmente deixar as coisas acontecer, mas como se costuma dizer: "É fácil falar" e por isso damos por nós a faze-lo mesmo, a desconfiar, a duvidar!
não é "o tempo que cura tudo" é a memória que se recicla a ela mesma. por isso no "final" só te lembras de bonitas palavras, sorrisos, beijos e abraços. e é por isso que voltamos sempre ao mesmo, porque se nos lembrassemos sempre de toda a dor por que passámos, não voltaríamos lá.
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